Moradores do Bairro Itaquara Enfrentam Pesadelo com Valão Transbordante

Moradores do Bairro Itaquara Enfrentam Pesadelo com Valão Transbordante

No coração do Bairro Itaquara, uma preocupante situação ambiental e de saúde pública tem colocado os residentes em um estado constante de alerta. Com as chuvas, um valão carregado de lixo e esgoto transborda, invadindo as casas e colocando em risco a integridade física e o bem-estar da comunidade.

Com mais de três décadas de história no local, moradores como a missionária Damiana testemunham a falta de ação efetiva das autoridades locais. O esgoto a céu aberto não é apenas um problema estrutural, mas um vetor de doenças e perigos iminentes, evidenciado pela trágica perda de uma mulher, vítima de uma infecção após uma queda no valão.

A comunidade clama por uma solução definitiva, não mais um paliativo que se desfaz com as próximas chuvas. A solicitação é clara: a Prefeitura da Serra, sob a gestão do prefeito Sérgio Vidigal, deve priorizar a limpeza e o saneamento desse esgoto que, até o momento, tem sido uma fonte de problemas incessantes.

O cotidiano dos moradores é um relato de desconforto e insegurança. Ratos, mosquitos e outros vetores de doenças proliferam-se em meio ao lixo, trazendo mais do que o mau cheiro: trazem a ameaça constante à saúde pública. As refeições são cercadas pela presença invasiva de insetos, e as crianças, símbolos da vulnerabilidade, são obrigadas a conviver com essa realidade desfavorável.

Há relatos de esforços individuais, como o do senhor Orlando, que se dedica a limpar a área próxima à sua residência, mas a solução necessita de uma intervenção ampla e coordenada. A voz da comunidade ecoa em uníssono, rejeitando soluções temporárias e estéticas como os enfeites natalinos, e exigindo ações concretas para a cobertura e saneamento do valão.

A Prefeitura da Serra e as autoridades responsáveis precisam ouvir o apelo dos moradores do Bairro Itaquara, que não pedem luxos, mas sim o básico: um ambiente seguro e limpo para viver. A luta continua, não por decorações festivas, mas por um direito fundamental — o direito a um lar seguro e saudável.