Dia das Mães: quando o trabalho se torna uma rede de apoio

Dia das Mães: quando o trabalho se torna uma rede de apoio

Um dos maiores problemas enfrentados por mulher trabalhadoras quando se tornam mães é a falta de uma rede apoio que as ajude a conciliar essas duas funções. Neste Dia das Mães, Tempo Novo entrevista uma moradora da Serra que tem o trabalho como suporte.

Gisele Almeida de 38 anos é técnica em Eletrotécnica há sete anos na mesma empresa. Casada, ela já é mãe de Bernardo, de 4 anos, e está a espera de Alice, quatro meses de gestação. “A maternidade é o maior projeto da minha vida, mas não é fácil! Para conciliá-la com o trabalho, meu marido e eu estabelecemos uma rotina bem estruturada com nosso primeiro filho, e pretendemos manter isso com a chegada da Alice”.

Moradora da Serra e trabalhando em Vitória, Gisele precisou deixar o filho na creche a partir do sete meses de idade devido ao fim da licença maternidade. Já com a experiência prévia do primogênito, Gisele conta que as expectativas com a segunda filha estão altas, uma vez que, hoje, existem mais benefícios voltados para a maternidade na empresa em que atua.

Um deles é o direito ao home office no primeiro ano de vida do bebê, para todas as atividades elegíveis ao regime híbrido. “Fiquei radiante ao saber desse benefício quando já estava grávida da Alice. Com certeza vou aderir. Assim, no primeiro ano dela, poderei ficar mais tranquila e acompanhá-la. Será uma grande ajuda, já que nossos familiares mais próximos trabalham e não podem cuidar dela”.

“A EMPRESA SERÁ NOSSA REDE DE APOIO NESSE MOMENTO TÃO ESPECIAL”, AFIRMA GISELE ALMEIDA.

Apoio às futuras mamães

Além disso, a EDP Brasil adotou a extensão da licença-maternidade. A colaboradora pode sair 15 dias antes da data prevista para o parto e, após o nascimento da criança, além dos 120 dias de licença previstos pela CLT, a EDP oferece uma extensão por mais 60 dias por meio do Programa Empresa Cidadã, totalizando 180 dias de licença maternidade. O benefício é estendido também para os casos de adoção ou guarda judicial.

“As medidas têm como objetivo proporcionar maior equilíbrio entre profissão e vida pessoal, permitindo que estas profissionais sigam no desenvolvimento de sua carreira, sem abrir mão do tempo com os filhos”.

A ideia é que suportes como esses façam com que os colaboradores tenham mais tempo para aproveitar esse momento tão especial na vida de uma família. “Ter esse tipo de suporte é essencial para uma mãe que tem tamanha responsabilidade profissional”, comemora Gisele.

Tempo de qualidade

Gisele entrou na EDP em agosto de 2007 como técnica em Eletrotécnica Júnior e, atualmente, é sênior na mesma função. Integra a área de projetos de rede e compõe uma equipe que é responsável por toda logística de obras para extensão da rede elétrica, assim como novas ligações e serviços de melhorias.

A futura mãe de dois tem se dedicado a cuidar da saúde. “Voltei a fazer pilates, comecei também a musculação e a caminhada. Além disso, uma coisa que eu gosto muito é de cantar. Faço parte do ministério e canto na igreja”.

Nos finais de semana, a família tem uma rotina especial. “Sempre vamos à igreja, visitamos a casa dos nossos pais e fazemos passeios em meio à natureza. Meu filho fica ansioso pelo domingo, que é o dia do passeio. Ele adora ir ao Vale do Moxuara”.

Fonte : Tempo Novo