Desvendando o Alzheimer: mitos e verdades
Transtorno neurodegenerativo que prejudica progressivamente as funções cognitivas, a doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência em pessoas idosas.
Neste mês, a campanha Fevereiro Roxo alerta para a conscientização do Alzheimer. Esse transtorno tem como principal sinal a perda progressiva da memória, afetando as habilidades de pensamento e, em alguns casos, a capacidade de realizar tarefas rotineiras.
“O cérebro de um paciente com doença de Alzheimer sofre com a morte de neurônios localizados principalmente em regiões específicas do cérebro, responsáveis pela memória e outras funções cognitivas. E esse processo é degenerativo, progressivo e irreversível”, explicou o médico geriatra Gustavo Genelhu.
Embora muito se fale sobre Alzheimer, o assunto ainda é cercado de dúvidas, desconhecimentos e mitos. Um deles é a respeito da perda da memória.
“Nem todo esquecimento ou perda de memória é sinal de Alzheimer. Essas falhas podem estar ligadas a outros fatores, como estresse, ansiedade, depressão e alguns tipos de medicamentos. De qualquer modo, quando o idoso começar a manifestar esse sintoma, mesmo que moderado, é importante que seja feita uma avaliação com seu médico”, orientou o geriatra.
Confira alguns mitos e verdade sobre a doença
1 – A perda de memória é o primeiro sintoma
Mito. A perda de memória é o sintoma mais comum, mas nem sempre se manifesta primeiro. Dificuldades de comunicação, organização das ideias e de se localizar no tempo são alguns sinais iniciais da doença.
2 – Diagnóstico precoce é importante
Verdade. Ao observar os sinais do Alzheimer, é importante levar o idoso ao médico para que seja feita uma avaliação. O tratamento imediato ajuda a impedir a evolução da demência e controla os sintomas, promovendo mais qualidade de vida ao paciente.
3 – O paciente com Alzheimer fica alheio ao que acontece ao seu redor
Mito: Apesar das limitações cognitivas, o paciente pode, sim, estar consciente do que acontece no ambiente, especialmente os que estão na fase inicial da doença. Por isso, é importante respeitar sua individualidade e principalmente não infantilizar esse paciente.
4 – A doença de Alzheimer não tem cura
Verdade. Infelizmente, ainda não há uma cura para a doença. As terapias hoje disponíveis ajudam a retardar a evolução dessa condição e amenizar os sintomas.
5- Filhos de pacientes com Alzheimer também terão a doença
Mito. Embora a hereditariedade seja um fator de risco, a maior parte dos casos da doença não está ligada a componentes genéticos.
6 – É possível prevenir Alzheimer.
Verdade. Nem sempre a doença é evitável porque essa condição está bastante ligada ao envelhecimento, mas estudos já evidenciam que, por meio de alguns hábitos, é possível ajudar a prevenir o Alzheimer. Prática de atividade física regular, controle de peso, não fumar, não consumir bebidas alcoólicas em excesso e controlar glicose e pressão arterial figuram entre as medidas preventivas.
Fonte : Tempo Novo
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